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quarta-feira, 27 de julho de 2011

Uma bateria de lítio-íon transparente e flexível foi criada por cientistas da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos.
Com custo equivalente ao das baterias comuns, ela seria facilmente produzida em larga escala e poderia ser usada na criação de gadgets transparentes ou em pesquisas.

O feito dos pesquisadores Yi Cui e Yuan Yang, publicado na revista científica Proceedings of The National Academy of Science, foi contornar o principal problema na busca por baterias translúcidas: encontrar materiais compatíveis.
Uma vez que não se poderia substituir alguns elementos-chave, a ideia foi criar uma bateria de tal forma que suas partes não-transparentes fossem muito pequenas para serem vistas a olho nu. Basicamente, se algo é menor do que 50 microns, parecerá transparente aos nossos olhos.
Etapas
A primeira parte do projeto foi pensar em um invólucro para a bateria. Já que cobre ou alumínio não poderiam ser usados, os pesquisadores optaram por um componente flexível como a borracha chamado polydimethylsiloxane (PDMS), que é barato e já usado em lentes de contato.
O problema do PDMS é que ele não é condutor - e como esta é uma característica essencial para uma bateria, era preciso recobri-lo de metal de alguma maneira. O material foi então colocado em moldes de silício, de forma a criar sulcos e padrões em forma de rede em sua superfície. Um filme de metal foi então evaporado nesses sulcos, criando uma camada condutora.  O detalhe é que cada uma dessas linhas foi feita com apenas 35 microns de largura.
Os pesquisadores então derramaram uma solução liquida com nano-eletrodos nesses sulcos.
O próximo passo foi um encontrar uma substância transparente que funcionasse como eletrólito e também separador (uma vez que os materiais usados como separador em baterias comuns não são transparentes). Os pesquisadores modificaram um gel eletrólito já existente e o colocaram entre os dois eletrodos, criando a bateria.
Várias camadas desse “sanduíche” podem ser adicionadas para criar um dispositivo maior e mais potente. O importante é que as linhas fiquem sobrepostas, para manter o efeito da transparência. Até agora, os pesquisadores conseguiram 62% de transparência na luz visível e 60% com três baterias empilhadas.
O novo dispositivo é flexível e tem o custo similar ao das baterias comuns. O único problema é que, por enquanto, ele ainda tem metade da capacidade das baterias de lítio-ion, um armazenamento  comparável às de níquel-cádmio.
A ideia dos cientistas, que já patentearam a tecnologia, é continuar desenvolvendo a pesquisa para que ela se equipare ao que está hoje disponível no mercado.

Fonte: info.abril.com.br/
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